segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Série de Poemas: PARANÓIA(I)

Este é o primeiro poema dá série de poemas: PARANÓIA. Nestes poemas retrato os enclaves fortificados (prisões) que vivemos na sociedade, tendo como principal foco um segredo.
Pergunto-lhes: Seria o medo? Nós? Os olhares dos outros? O próprio oculto? Ou nenhum dos anteriores ( se for, diga qual )?
Descubram e comentem qual a opinião de vocês...

Que comecem os jogos!


PARANÓIA (I)

Andamos loucos pela estrada,
Com medo, de tudo
Ouvimos vozes sorrateiras,
Maldosas, e cruéis.

Olhamos para trás,
Não vemos. Um nada!
Queremos correr e...
Correr, e correr, e andamos.

Muda Paranóia,
Nos ouve, mas não fala
Se cala diante de tanta...
Expressão de suor nas mãos, ... geladas

Verdade ... Sentimos mentira
E temos medo dela, cad-ela!
Porque devemos desvairar lucidez
Num deserto esperto e certeiro?

E pior! Temos medos de nós!
De nós mesmo! O que faremos?
...
Nada? Por isso temos medo.
E os nossos marasmos?
São nada também?

Que se acerque toda vaidade
Diante da ternura e se ajoelhe
Que todo medo se desespere diante da...
Força, raiz de nossos corações.
Silva, Rodrigo Barbosa.

2 comentários:

  1. Ficou maneiro =)
    Você mantém um ritmo de postagens muito intenso... Vários poemas por dia... Cuidado pra não perder o ritmo ;P

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  2. Os seus poemas sãao lindoos.. eu te digo isso sempre pois te acompanho desde o começo dessa jornadaa néé?? Parabééns

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