Diante da tão temida noite nos deparamos em vários momentos que refletimos a respeito da relação nossa com toda conformidade que a vida nos abriga em escuridão profunda e inversamente radical em dualidade noite-dia, e com isso estendemos nosso pensar e chegamos próximos dessas palavras que os poemas velam...
1º Enigma da noite
Derrepente, surgiu no céu a lua
Entre nuvens do esquecimento
E eu aqui, andando na rua
Despindo-a em ladrilhos que invento
Já posso ouvir um tilintar breve
De meus passos vazios e ocos
Um silêncio vem dilacerar o que penso
E jaz num ilustre penar tenso
Tal alternação entre o falar de meus passos
E o nada silencioso aos olhares que desfaço
Permitem que eu seja receoso.
A lua me acompanha em suave solidão
Já nem me deixo ser constante
Só não sei se andando ainda piso neste chão
Mas sei que olhando à frente chego em casa num instante.
Entre nuvens do esquecimento
E eu aqui, andando na rua
Despindo-a em ladrilhos que invento
Já posso ouvir um tilintar breve
De meus passos vazios e ocos
Um silêncio vem dilacerar o que penso
E jaz num ilustre penar tenso
Tal alternação entre o falar de meus passos
E o nada silencioso aos olhares que desfaço
Permitem que eu seja receoso.
A lua me acompanha em suave solidão
Já nem me deixo ser constante
Só não sei se andando ainda piso neste chão
Mas sei que olhando à frente chego em casa num instante.
Silva, Rodrigo Barbosa.
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