Quarentena
O mal pode estar
Em qualquer lugar
No poste, calçada, cadeira
Mãos, aparelhos, videira
O mal pode estar
Em qualquer lugar
Lugar em qualquer estar
Pode o mal ser o lugar
A videira dá frutos
Os frutos são colhidos
Aparelhos são astutos
Em mãos dos bem servidos
Bem servidos sentados à mesa
Numa simples cadeira
Varejo em calçada
Onde está o cão-certeza
Bem vivida brincadeira
Sortilégio à morada
Do poste profundo
Cortado ao mundo
Do espaço sem-fundo.
Pode estar sendo o lugar
O mal sendo pode
Qualquer andar, sorrir, chorar
O mal sendo pode
Escolher não ser escolhido
Escolher qualquer poste,
Cadeira, mãos, aparelhos,
videira, saúde; Silêncio!
O mal pode estar
Em qualquer lugar
No poste, calçada, cadeira
Mãos, aparelhos, videira
O mal pode estar
Em qualquer lugar
Lugar em qualquer estar
Pode o mal ser o lugar
A videira dá frutos
Os frutos são colhidos
Aparelhos são astutos
Em mãos dos bem servidos
Bem servidos sentados à mesa
Numa simples cadeira
Varejo em calçada
Onde está o cão-certeza
Bem vivida brincadeira
Sortilégio à morada
Do poste profundo
Cortado ao mundo
Do espaço sem-fundo.
Pode estar sendo o lugar
O mal sendo pode
Qualquer andar, sorrir, chorar
O mal sendo pode
Escolher não ser escolhido
Escolher qualquer poste,
Cadeira, mãos, aparelhos,
videira, saúde; Silêncio!
Silva, Rodrigo Barbosa.
Esse poderia ser o quarto poema da série paranóia que estou desenvolvendo no papel, juntamente com os enígmas, cartas, textos e surpresas poéticas. Mas é um poema à parte da minha coleção e o título se encaixa melhor na ocasião da escrita do mesmo (ritmos, pensamentos, etc...), posso classificá-lo como devaneio do pensar cotidiano, talvez seja considerado poema de papel... quem sabe... Sem mais digressões, digo que este é especial, pois retrata o que nós(Paranóicos) vivemos em sociedade com essa gripe(A H1N1), e de forma abrangente pode destrinchar todas as paranóicas modinhas que aparecerem, ou que já existem. Essa foi a idéia principal, mas o poema já tem pernas e anda por si próprio e pode chegar aos mais longícuos pontos. Parece ser uma característica minha: ver um ponto partir dele, desenvolver, e não chegar a lugar nenhum, ou seja, não ter objetivo nem fim, mas chegar ao mistério e suas fantásticas manifestações...
Abraços!
Esse poderia ser o quarto poema da série paranóia que estou desenvolvendo no papel, juntamente com os enígmas, cartas, textos e surpresas poéticas. Mas é um poema à parte da minha coleção e o título se encaixa melhor na ocasião da escrita do mesmo (ritmos, pensamentos, etc...), posso classificá-lo como devaneio do pensar cotidiano, talvez seja considerado poema de papel... quem sabe... Sem mais digressões, digo que este é especial, pois retrata o que nós(Paranóicos) vivemos em sociedade com essa gripe(A H1N1), e de forma abrangente pode destrinchar todas as paranóicas modinhas que aparecerem, ou que já existem. Essa foi a idéia principal, mas o poema já tem pernas e anda por si próprio e pode chegar aos mais longícuos pontos. Parece ser uma característica minha: ver um ponto partir dele, desenvolver, e não chegar a lugar nenhum, ou seja, não ter objetivo nem fim, mas chegar ao mistério e suas fantásticas manifestações...
Abraços!
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