Cemitério
Marasmos tomam conta
Não entendo nada
Já não estou aqui
Mas definho em lágrimas
O segredo ninguém conta
Ninguém sabe nada
Somente choram aqui
Se banhando em suas lágrimas
Quando isso acaba?
A que fim tenderemos?
Onde mais estaremos?
O silêncio não dá conta
Tudo que falo é nada
Não estando aqui
Somente dizem as lágrimas
Nossos restos, cada verme conta
Prontos a nos levar a um nada
A espera de nós, aqui
A nos tirar de nossas lágrimas
Com isso nem o verme conta:
Já somos nada
Mesmo estando aqui
Imersos em lágrimas
Onde estás, proteção?
Será que vivemos?
O que é a morte?
Vou silenciar em mente tonta
A terei sustentada
E a levarei daqui
Corroendo em minhas lástimas
Marasmos tomam conta
Não entendo nada
Já não estou aqui
Mas definho em lágrimas
O segredo ninguém conta
Ninguém sabe nada
Somente choram aqui
Se banhando em suas lágrimas
Quando isso acaba?
A que fim tenderemos?
Onde mais estaremos?
O silêncio não dá conta
Tudo que falo é nada
Não estando aqui
Somente dizem as lágrimas
Nossos restos, cada verme conta
Prontos a nos levar a um nada
A espera de nós, aqui
A nos tirar de nossas lágrimas
Com isso nem o verme conta:
Já somos nada
Mesmo estando aqui
Imersos em lágrimas
Onde estás, proteção?
Será que vivemos?
O que é a morte?
Vou silenciar em mente tonta
A terei sustentada
E a levarei daqui
Corroendo em minhas lástimas
Silva, Rodrigo Barbosa.
Esse poema surgiu num dia de ocasião não muito boa. Foi conseqüência de uma conversa que eu tive com meu irmão, foi nesse dia que pude ver quem ele era, pude ver os sentimentos dele aflorarem de forma incrível, as dúvidas fluírem de forma tão inocentes e verdadeiras, senti muita coisa que nunca havia sentido e com certeza ele também sentiu as mesmas coisas ou algo parecido. Acima de tudo o amor reinou, isso foi bom, não a tristeza. Mesmo que a compreesnão tenha sido jogada ao léu pelo momento em que estávamos.
Abraço a todos!
Abraço a todos!
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