Ópera do lucro
Surpreendente
Mas estou aqui
Sou platéia
Sou ator
Assisto, aceito
Um mundo perfeito
Ideais dos pequeninos grandalhões
Surpreendentes
Línguas soltas
Dedos doendo
De tanto apontar
A culpa é minha?
Parágrafo único:
- Todos nós devemos
esgotar-nos ao infinito
de nós mesmos: nada.
Que lei é essa?
Da oferta e da procura?
Do excesso sem censura?
Do egoísmo comunal?
De demasia atemporal?
Surpreendente...
Mar de gotas inefáveis
De prazeres incontáveis
De choros estridentes
Seria um consolo?
Acreditar que irão ler
Irão ver a vida
a ser o que é...
E...[...]
Olhe por um lado...
A culpa é sua!
É nossa!
Pois pisamos nesse chão.
Silva, Rodrigo Barbosa
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