sábado, 5 de setembro de 2009

Poemas diversos: Sono

Sono

Minhas pálpebras
São o universo
A rasgar minha face

Insistem em cair
Levando consigo minha pele
Fechando os olhos.

Não deixo de ver
Vejo muito mais
- As lembranças ...
Se fazem assaz...

Momentos, pensamentos...
Alardes dissonantes
De provável sonho

Não existe escuridão
Somente a turva visão
Desalmada de mim
Mais um não do que sim

Rápido, o olhar se coloca
De novo, e de novo
[ou de velho?]
De pé, aqui, na fé...

Acreditar...

Realismo? Egoísmo
de lúcida mente?
Ilusão de viver
dessa gente?

A resposta de ser?
Simplesmente amar.
Onde está o sem-fim?
Derramado no ar...


Silva, Rodrigo Barbosa.

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