Ossos secos
Engatinha a humanidade
Cheia de pompa
Viciada em si
Demora os versos todos
Cadê a verdade?
Habita nos míseros cantos
Felizes por isso...
Miserável miséria
Obviedade séria
Fome, desastre
Descaso...
Aonde vamos parar?
Cânticos esperançosos
Anunciam a parada
Apocalípticos ossos
Bem secos, em nada
Nada de nada
Ápice sagrado
Imaginação
Energia real
Somos tão tolos...
Tarados por dinâmica
Findados por estadia...
Nossa casa, nosso lar...
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Poemas diversos: Ossos secos
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