O vento sopra onde quer
Não se sabe de onde vem
Nem pra onde vai voar
Só sei que ele sopra e sopra
Profundo e silente navegador
Desenhado nas mais belas linhas
Do absurdo imaginável, iletrável
Perpetrado ao mais distantes ares
Discrepância suave e singela
É o sem-cor mais colorido de todos
Só pra aparecer a cor da amarela
Luz do Sol inebriante e calórico
Se esse fosse um vento que só se respira
Essa frase não seria longa nem curta
Seria só frase, como é a vida: uma frase.
Há um longo ponto reticente nessa ventania
Não é o bastante pra falar por um dia
O que quer dizer esta poesia
Que se amiúda a passos lentos
Despercebida e sem rima forte
Como aquele vento do norte de ontem
Pequena força aparente num único vento
Ahh, se soubessem que o vento faz mais que soprar
A frase acabaria neste instante por não mais "ventar"...
Não se sabe de onde vem
Nem pra onde vai voar
Só sei que ele sopra e sopra
Profundo e silente navegador
Desenhado nas mais belas linhas
Do absurdo imaginável, iletrável
Perpetrado ao mais distantes ares
Discrepância suave e singela
É o sem-cor mais colorido de todos
Só pra aparecer a cor da amarela
Luz do Sol inebriante e calórico
Se esse fosse um vento que só se respira
Essa frase não seria longa nem curta
Seria só frase, como é a vida: uma frase.
Há um longo ponto reticente nessa ventania
Não é o bastante pra falar por um dia
O que quer dizer esta poesia
Que se amiúda a passos lentos
Despercebida e sem rima forte
Como aquele vento do norte de ontem
Pequena força aparente num único vento
Ahh, se soubessem que o vento faz mais que soprar
A frase acabaria neste instante por não mais "ventar"...
Rodrigo Barbosa Silva
Nossa, Rodrigo, que poesia linda...
ResponderExcluirMe lembrou uma música de que gosto bastante. Peço licença para colocar aqui...
Catavento (http://carol-gualberto.blogspot.com/2009/04/catavento.html)
O vento que sopra refresca a alma
Trazendo um cheiro de terra molhada
Ilumina o corpo que inteiro saltita
Piruetas, remexos, estrelas amigas
Meninos correndo, famílias em festa
É largo o abraço na casa modesta
O vento renova a fé e o sorriso
Pela doce presença do espírito amigo
Sinto meu corpo girar feito um catavento
Mistura de cores e dons, de jingas e canções
Quero ver o meu corpo pisar rastreando esse vento
Uma vela içada ao ar marcando esse tempo
Carlinhos Veiga
Parabéns pelo seu dom! =)
Taís Lara
Obrigado, Tais. Ótima música esta hein...
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