Passas
Ó mãe, me dá uma uva passa
Não quero essa suja massa
Que esconde o suor da massa
Me dá a doçura da vida que passa
Ó mãe, eu quero um viver de improviso
Que rime a linda beleza de um mito
Pras palavras dizerem o que há nesse dito
Se é um viver mesmo ou desvairio...
Se quero
Se sinto
Se espero
Se minto
O que há?
Não posso?
Ó mãe, sei que seu pranto me "encanta"
São lágrimas de sal,
Me deixa sentir o gosto
De queda suave da água no chão
Ó mãe, me dá as palavras
Pra que eu possa escrever
A outra vertigem dos passos
Do errante viandante
Se sinto, eu quero
Se espero, eu minto
Pois palavras são palavras
E vaidade é vaidade.
Ó mãe, me dá uma uva passa
Não quero essa suja massa
Que esconde o suor da massa
Me dá a doçura da vida que passa
Ó mãe, eu quero um viver de improviso
Que rime a linda beleza de um mito
Pras palavras dizerem o que há nesse dito
Se é um viver mesmo ou desvairio...
Se quero
Se sinto
Se espero
Se minto
O que há?
Não posso?
Ó mãe, sei que seu pranto me "encanta"
São lágrimas de sal,
Me deixa sentir o gosto
De queda suave da água no chão
Ó mãe, me dá as palavras
Pra que eu possa escrever
A outra vertigem dos passos
Do errante viandante
Se sinto, eu quero
Se espero, eu minto
Pois palavras são palavras
E vaidade é vaidade.
Rodrigo Barbosa Silva
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