O tempo passa e o vento vai
Destruindo os passatempos
As pipas esvoaçam
E o frio mais gelado que nunca
Perpetra suas ações aos coitados
Nada mais pode ser dito
Tudo pode ser sentido
Mazelas desvendam os temporais
Artigos indefinidos são publicados
Porém ninguém mais lê
A robótica dinâmica assoberba-nos
Pensamos ser mais que mais
Só o de menos ocorre
Só os histéricos socorrem os socorridos
Somente os loucos desvendam a loucura
Enquanto isso os cristais de vento
Nos entregam o próximo outono
E o presente mais esperado
Se revela no desespero
Talvez no estranho pensamento
Rodrigo Barbosa Silva
sábado, 24 de julho de 2010
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