sábado, 3 de março de 2012

Gerador de lero lero

Gerador de lero lero

Gerador de lero lero lerolando
Até que lerolar seja um perfil
Daqueles que querem falar falando
E rimar porcamente num canil

Canil de ostras ou de outra coisa
Cousa pouca até porque a louça
Ainda está suja e fétida
E a poesia lerolante está trépida

Ossos tremendo de medo da acusação
Vigas de aço se rompendo em meio
A lentidão dos fortemente fracos

Mesmo que opacos, sejam a multidão
Com um brilho desconhecido à centeio
Parecendo em si um fim drástico.

Rodrigo Barbosa Silva

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